Zeferino's Diary


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Boa notícia, para variar um pouco

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/moleculas-sinteticas-combatem-hiv-e-cancer-09112009-31.shl

SÃO PAULO

Moléculas sintéticas são nova esperança no tratamento da AIDS e do câncer de próstata.

A invenção dos pesquisadores da Universidade de Yale aumenta a resposta imunológica do corpo ao vírus HIV e às células infectadas por ele, bem como às células cancerígenas.

Chamadas de ARM–H , sigla para "antibody-recruiting molecule targeting HIV", e ARM-P (antibody-recruiting molecule targeting prostate câncer), as moléculas funcionam ligando-se ao mesmo tempo a um anticorpo já presente na corrente sanguínea, e à proteínas tanto do HIV (em células infectadas pelo vírus) quanto de células cancerígenas.

Revestindo-as em anticorpos, as moléculas as marcam como uma ameaça e disparam a resposta imunológica do próprio corpo. No caso da ARM-H, ao se ligar às proteínas no exterior do vírus, ela ainda impede que novas células sejam infectadas.

Isso significa que, ao invés de combater as patogenias, as moléculas fazem o próprio corpo atuar contra elas, de formas que geralmente não acontecem no organismo pois o câncer e o HIV têm mecanismos que despistam o sistema imunológico.

Segundo o estudo publicado no Journal of the American Chemical Society, os tratamentos existentes como drogas antivirais, radiação e quimioterapia possuem muitos efeitos colaterais, são caros e não funcionam bem em casos já avançados.

Já as moléculas ARM-H e ARM-P, segundo os pesquisadores, têm estrutura simples, são (relativamente) baratas e, em tese, poderiam se tomadas como pílulas. Elas também têm menos chances de atacar outros processos biológicos do corpo, gerando efeitos colaterais menores.

A equipe já testou as moléculas em ratos com bons resultados, e deve prosseguir os estudos para tentar aperfeiçoar a técnica.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o HIV é uma pandemia que afeta 33 milhões de pessoas, e o câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum em homens no mundo – sendo que, nas Américas, ele está em primeiro lugar.



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